BIODIVERSIDADE
Mãe da fauna e da flora
Cenário de vidas a cultivar
Pulsando sobre os raios aurora
Ambiente da natureza a transpirar.
Planeta de biodiversidade ameaçada
fragmentada pela busca ao individual
Rios que brotam de seus seios
Correntes veias que deságuam no mar
Diversidade ecológica a expandir
vidas de um mundo a preservar.
Autor: Edivino Dias Matteus
Caros alunos, para iniciar os estudos assistam ao vídeo a seguir:
Mãe da fauna e da flora
Cenário de vidas a cultivar
Pulsando sobre os raios aurora
Ambiente da natureza a transpirar.
Planeta de biodiversidade ameaçada
fragmentada pela busca ao individual
Rios que brotam de seus seios
Correntes veias que deságuam no mar
Diversidade ecológica a expandir
vidas de um mundo a preservar.
Autor: Edivino Dias Matteus
Caros alunos, para iniciar os estudos assistam ao vídeo a seguir:
Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986,
o conceito tem adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este
uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do século XX.
Pode ser definida como a
variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as
complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como
uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A
biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas
regiões tropicais do que nos climas temperados.
Refere-se, portanto, à variedade
de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética
dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora,
da fauna,
de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções
ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de
comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.
A biodiversidade refere-se tanto
ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância
relativa (equitatividade) dessas
categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade),
complementaridade biológica entre habitats (beta diversidade) e variabilidade
entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos
recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.
A espécie humana depende da
biodiversidade para a sua sobrevivência.
Não há uma definição consensual de biodiversidade.
Uma definição é: "medida da diversidade relativa entre organismos
presentes em diferentes ecossistemas". Esta definição inclui diversidade
dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.
Outra definição, mais desafiante, é
"totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região". Esta
definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:
·
diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais
alto de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.
Abordagens da biodiversidade
É um exemplo de diversidade biológica.
·
Para os biólogos geneticistas, a biodiversidade é a diversidade
de genes e organismos. Eles estudam processos como mutação, troca de genes e a dinâmica do genoma,
que ocorrem ao nível do DNA e constituem, talvez, a evolução.
·
Para os biólogos zoólogos ou botânicos, a biodiversidade não é só apenas a
diversidade de populações de organismos e espécies, mas também a forma como estes
organismos funcionam. Organismos surgem e desaparecem. Locais são colonizados por organismos da mesma espécie
ou de outra. Algumas espécies desenvolvem organização social ou outras adaptações com vantagem
evolutiva. As estratégias de reprodução dos organismos dependem do ambiente.
·
Para os ecólogos, a biodiversidade é também a
diversidade de interações duradouras entre espécies. Isto
se aplica também ao biótipo, seu ambiente
imediato, e à ecorregião em que os organismos vivem. Em
cada ecossistema os organismos são parte de um
todo, interagem uns com os outros mas também com o ar, a água e o solo que a cultura humana tem sido
determinada pela biodiversidade, e ao mesmo tempo as comunidades humanas têm
dado forma à diversidade da natureza nos níveis genético, das espécies e
ecológico.
A biodiversidade é fonte primária
de recursos, fornecendo comida (colheitas, animais domésticos,
recursos florestais e peixes), fibras para roupas, madeira para construções,
remédios e energia. Esta "diversidade de colheitas" é também chamada agrobiodiversidade.
Os ecossistemas também nos
fornecem "suportes de produção" (fertilidade do solo, polinizadores, decompositores de resíduos, etc.) e
"serviços" como purificação do ar e da água, moderação do clima,
controle de inundações, secas e outros desastres ambientais.
Se os recursos naturais são de
interesse econômico para o Homem, a importância
econômica da biodiversidade é também crescentemente percebida. Novos produtos
são desenvolvidos graças a biotecnologias, criando
novos mercados. Para a sociedade, a biodiversidade é também um campo de
trabalho e lucro. É necessário estabelecer um manejo sustentável destes
recursos.
Pontos críticos da biodiversidade
Os ecossistemas da zona
intertropical albergam a maior parte da biodiversidade mundial atual.
Um "ponto crítico" (hot spot) de
biodiversidade é um local com muitas espécies endêmicas. Ocorrem geralmente em áreas de
impacto humano crescente. A maioria deles está localizada nos trópicos
Alguns deles:
·
O Brasil
tem 1/5 da biodiversidade mundial, com 50 000 espécies de plantas, 5000 de
vertebrados, 10-15 milhões de insetos, milhões de microorganismos.
·
A Índia
apresenta 8% das espécies descritas, com 47 000 espécies de plantas e
81 000 de animais.
Biodiversidade: tempo e espaço
A biodiversidade não é estática.
É um sistema em constante evolução tanto do ponto de vista das espécies como
também de um só organismo. A meia-vida média de uma espécie é de um milhão de
anos e 99% das espécies que já viveram na Terra estão hoje extintas.
A biodiversidade não é
distribuída igualmente na Terra. Ela é, sem dúvida, maior nos trópicos. Quanto
maior a latitude, menor é o número de espécies, contudo, as populações tendem a
ter maiores áreas de ocorrência. Este efeito que envolve disponibilidade
energética, mudanças climáticas em regiões de alta latitude é conhecido como efeito Rapoport.
Existem regiões do globo onde há
mais espécies que outras. A riqueza de espécies tendem a variar de acordo com a
disponibilidade energética, hídrica (clima,
altitude) e também pelas suas histórias evolutivas.
O valor econômico da biodiversidade
Ecólogos e ambientalistas são os primeiros
a insistir no aspecto econômico da proteção da diversidade biológica. Deste
modo, Edward O. Wilson escreveu em 1992 que a biodiversidade é uma das
maiores riquezas do planeta, e, entretanto, é a menos reconhecida como tal (la
biodiversité est l'une des plus grandes richesses de la planète, et pourtant la
moins reconnue comme telle).
A maioria das pessoas vê a
biodiversidade como um reservatório de recursos que devem ser utilizados para a
produção de produtos alimentícios, farmacêuticos e cosméticos. Este conceito do
gerenciamento de recursos biológicos provavelmente explica a maior parte do
medo de se perderem estes recursos devido à redução da Biodiversidade.
Entretanto, isso é também a origem de novos conflitos envolvendo a negociação
da divisão e apropriação dos recursos naturais.
Uma estimativa do valor da
biodiversidade é uma pré-condição necessária para qualquer discussão sobre a
distribuição da riqueza da Biodiversidade. Estes valores podem ser divididos
entre:
·
valor funcional – cada espécie tem um papel funcional no ecossistema. Por exemplo, predadores regulam a
população de presas, plantas fotossintetizantes participam do balanço de gás carbônico na atmosfera, etc.
·
valor de uso direto – muitas espécies são utilizadas directamente pela
sociedade humana, como alimentos ou como matérias primas para produção de bens.
·
valor de uso indireto – outras espécies são
indiretamente utilizadas pela sociedade. Por exemplo
criar abelhas em laranjais favorece a polinização das flores de laranja,
resultando numa melhor produção de frutos.
·
valor potencial – muitas espécies podem futuramente ter um uso
direto, como por exemplo espécies de plantas que possuem princípios ativos a
partir dos quais podem ser desenvolvidos medicamentos.
Em um trabalho publicado na Nature em 1997, Constanza e colaboradores estimaram o valor dos serviços
ecológicos prestados pela natureza. A ideia geral do trabalho era contabilizar
quanto custaria por ano para uma pessoa ou mais, por exemplo, polinizar as
plantas ou quanto custaria para construir um aparato que serviria como mata
ciliar no antiaçoriamento dos rios. O trabalho envolveu vários
"serviços" ecológicos e chegou a uma cifra média de US$
33.000.000.000.000,00 (trinta e três trilhões de dólares) por ano, duas vezes o
produto interno bruto mundial.
Como
medir a biodiversidade?
Do ponto de vista previamente
definido, nenhuma medida objetiva isolada de biodiversidade é possível, apenas
medidas relacionadas com propósitos particulares ou aplicações.
Para os conservacionistas práticos, essa medida deveria
quantificar um valor que é, ao mesmo tempo, altamente compartilhado entre as
pessoas localmente afetadas.
Para outros, uma definição mais
abrangente e mais defensável economicamente, é aquela cujas medidas deveriam
permitir a assegurar possibilidades continuadas tanto para a adaptação quanto
para o uso futuro pelas pessoas, assegurando uma sustentabilidade ambiental. Como consequência, os
biólogos argumentaram que essa medida é possivelmente associada à variedade de genes.
Uma vez que não se pode dizer sempre quais genes são mais prováveis de serem
mais benéficos, a melhor escolha para a conservação é assegurar a persistência do
maior número possível de genes.
Para os ecólogos, essa abordagem
às vezes é considerada inadequada e muito restrita.
Inventário de espécies
A Sistemática mede a biodiversidade
simplesmente pela distinção entre espécies. Pelo menos 1,75 milhões de espécies
foram descritas; entretanto, a estimativa do verdadeiro número de espécies
existentes varia de 3,6 para mais de 100 milhões. Diz-se que o conhecimento das
espécies e das famílias tornou-se insuficiente e deve ser suplementado por uma
maior compreensão das funções, interações e comunidades. Além disso, as trocas
de genes que ocorrem entre as espécies tendem a adicionar complexidade ao
inventário.
A biodiversidade está ameaçada?
Durante as últimas décadas, uma erosão da
biodiversidade foi observada. A maioria dos biólogos acredita que
uma extinção em massa está a caminho. Apesar de divididos a respeito dos
números, muitos cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior
agora do que em qualquer outra época da história da Terra.
Alguns estudos mostram que cerca
de 12,5% das espécies de plantas conhecidas estão sob ameaça de extinção.
Alguns dizem que cerca de 20% de
todas as espécies viventes podem desaparecer em 30 anos. Quase todos dizem que
as perdas são decorrentes das atividades humanas, em
particular a destruição dos hábitats de plantas e animais.
Alguns justificam a situação não
tanto pelo sobreuso das espécies ou pela degradação do ecossistema quanto pela
conversão deles em ecossistemas muito padronizados (ex.:monocultura seguida de desmatamento). Antes de 1992,
outros mostraram que nenhum direito de propriedade ou nenhuma regulamentação de
acesso aos recursos necessariamente leva à diminuição dos processos de
degradação, a menos que haja apoio da comunidade.
Entre os dissidentes, alguns argumentam que não há
dados suficientes para apoiar a visão de extinção em massa, e dizem que
extrapolações abusivas são responsáveis pela destruição global de florestas tropicais, recifes de
corais, mangues e outros hábitats ricos.
A domesticação de animais e plantas em larga
escala é um fator histórico de degradação da biodiversidade, gerando a seleção artificial de espécies, onde alguns seres
vivos são selecionados e protegidos pelo homem em detrimento de outros.
Manuseio da biodiversidade: conservação,
preservação e proteção
A conservação da
diversidade biológica tornou-se uma preocupação global. Apesar de não
haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção atual, muitos
consideram a biodiversidade essencial.
Há basicamente dois tipos
principais de opções de conservação, conservação
in-situ e conservação ex-situ. A in-situ é geralmente vista como uma
estratégia de conservação elementar. Entretanto, sua implementação é às vezes
impossível. Por exemplo, a destruição de hábitats de espécies raras ou
ameaçadas de extinção às vezes requer um esforço de conservação ex-situ. Além
disso, a conservação ex-situ pode dar uma solução reserva para
projetos de conservação in-situ. Alguns acham que ambos os tipos de
conservação são necessários para assegurar uma preservação apropriada.
Um exemplo de um esforço de
conservação in-situ é a construção de áreas de
proteção. Um exemplo de um esforço de conservação ex-situ, ao contrário, seria a plantação
de germoplasma em bancos de sementes. Tais
esforços permitem a preservação de grandes populações de plantas com o mínimo
de erosão genética.
A ameaça da diversidade biológica
estava entre os tópicos mais importantes discutidos na Conferência Mundial da
ONU para o desenvolvimento sustentável, na esperança de ver a fundação da Global Conservation Trust para ajudar a manter as coleções
de plantas.
Estatuto jurídico da biodiversidade
A biodiversidade deve ser
avaliada e sua evolução, analisada (através de observações, inventários,
conservação…) que devem ser levadas em consideração nas decisões políticas.
Está começando a receber uma direção jurídica.
·
A relação
"Leis e ecossistema" é muito antiga e tem consequências na
biodiversidade. Está relacionada aos direitos de propriedade pública e privada.
Pode definir a proteção de ecossistemas ameaçados, mas também alguns direitos
e deveres (por exemplo, direitos de pesca,
direitos de caça).
·
"Leis
e espécies" é um tópico mais recente. Define espécies que devem ser
protegidas por causa da ameaça de extinção. Algumas pessoas questionam a
aplicação dessas leis.
·
"Lei
e genes" tem apenas um século. Enquanto a abordagem genética não é nova
(domesticação, métodos tradicionais de seleção de plantas), o progresso
realizado no campo da genética nos últimos 20 anos leva à obrigação de leis
mais rígidas. Com as novas tecnologias da genética e da engenharia genética, as
pessoas estão pensando sobre o patenteamento de genes, processos de
patenteamento, e um conceito totalmente novo sobre o recurso genético. Um debate
muito caloroso, hoje em dia, procura definir se o recurso é o gene, o
organismo, o DNA ou os processos.
A convenção de 1972 da UNESCO
estabeleceu que os recursos biológicos, tais como plantas, eram uma herança comum da humanidade. Essas regras provavelmente
inspiraram a criação de grandes bancos públicos de recursos genéticos,
localizados fora dos países-recursos.
Novos acordos globais (Convenção
sobre Diversidade Biológica), dá agora direito nacional soberano sobre
os recursos biológicos (não propriedade). A ideia de conservação estática
da biodiversidade está desaparecendo e sendo substituída pela ideia de uma
conservação dinâmica, através da noção de recurso e inovação.
Os novos acordos estabelecem que
os países devem conservar a biodiversidade, desenvolver recursos para
sustentabilidade e partilhar os benefícios resultantes de seu uso. Sob essas
novas regras, é esperado que o bioprospecto ou coleção de produtos naturais
tem que ser permitido pelo país rico em biodiversidade, em troca da divisão dos
benefícios.
Princípios soberanos podem
depender do que é melhor conhecido como Access and Benefit Sharing Agreements (ABAs). O espírito da Convenção
sobre Biodiversidade implica num consenso
informado prévio entre o país fonte e o colector, a fim de
estabelecer qual recurso será usado e para quê, e para decidir um acordo
amigável sobre a divisão de benefícios. O bioprospecto pode vir a se tornar um
tipo de Biopirataria quando esses princípios não são
respeitados.
Fonte: wikipedia.org
Todo o texto está excelente. Aproveitem bem para a Gincana Cultural.
ResponderExcluirProfessor Moisés Torres:
ResponderExcluirTexto e vídeo estão bons porrem alunos busquem comparações com outro texto para realização de um bvom trabalho, olher esses link:
* www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-brasileira
* pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade_no_Brasil
* www.biodiversidade.rs.gov.br/.../BiodiversidadeBrasileira_MMA.pdf